quinta-feira, 10 de setembro de 2015

A Sociedade dos Ricos de Barrancos - de trambolhão em trambolhão até ao encerramento final

As Sociedades da praça de Barrancos -  a dos Rapazes e a dos Ricos - costumam encerrar em setembro, depois da fêra, para um período de limpezas
A Sociedade dos Rapazes encerrou este ano quatro dias. Já está em pleno funcionamento, com a rotina de sempre.
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A Sociedade dos Ricos também encerrou, não para limpeza, mas por demissão do contínuo que aqui estava desde 8 de maio de 2015.  Nesta casa já se esperava este desenlace, devido à rotatividade indesejada de contínuos. Desde a saída do António Damião, em setembro de 2010, a SUB experimentou contínuos todos os anos, com encerramentos temporários pelo meio, tal como sucedeu este ano.
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Entretanto, segundo informação prestada ao eB, pelo seu presidente da direção, José Francisco Rico, vai ser convocada uma assembleia geral extraordinária (que poderá ser dia 18 de setembro, sexta-feira), que terá como agenda de trabalhos, entre outros assuntos, a eventual concessão do bar/bufete. Ainda de acordo com o presidente da direção, por respeito aos associados que pagaram as suas quotas, "até nova decisão, a sociedade poderá estar de portas abertas, para que os sócios tirem uma cadeira para tomar o fresco, mas sem qualquer vigilância ou serviço."
fachada da SUB/Sociedade dos Ricos, Praça da Liberdade, Barrancos
Foto: eB, 08-09-2015


3 comentários:

Anónimo disse...

É triste ver Barrancos como está...
Ninguém quer fazer nada pelos outros, sem benefício próprio.
As colectividades estão pela rua da amargura.
A sociedade está moribunda, com a falta de trabalho que há, mas ninguém quer estar preso detrás do balcão.
A desculpa é que a malta nova não frequenta, e os velhotes não têm um tostão...
O Barrancos Futebol está reduzido as camadas jovens... agora que o investimento foi feito e têm um campo relvado de fazer inveja...
Nem jogar futebol já a malta nova quer.... têm que receber euros e não querem ter recolher obrigatório ao fim de semana... o "copeu" é mais importante...
O Clube da pesca é o que é.... para meia duzia deles.... acabaram o campeonato este ano com 15 concorrentes (o pior record de sempre???) sendo 90% os membros da direção.... espetáculo, trabalham excelente mas só para eles... sem comentários.
Sem falar que nas festas, anos e anos sempre tudo na mesma, nada de inovação... o quintalão só mexe depois das 4 da manhã... (é da tradição dizem.... não se pode mexer)...
Enfim, falam falam, mas ninguém quer mexer uma palha pelos outros, só olham para o umbigo.
Quem viu Barrancos antigamente e quem vê hoje.
É triste, antes não havia um tostão e todo mundo se divertia, hoje é só interesse.
Cada vez vejo menos futuro a esta terra... a terra única...



Anónimo disse...

Porque não dá um passinho `a frente?!!!
Também antigamente eu tinha 20 e hoje tenho 50!!!!
Também antigamente havia umas coisas e hoje há outras!!!
Também antigamente as azinheiras não morriam e hoje ate as "moitas"!!!
O mundo, a natureza tudo esta em constante mudança... só não vê quem não quer ver!!!
Agora, temos que pensar um pouco e saber onde queremos chegar?:
» se passar fome como passou o meu avo ou ter de tudo para comer em casa!
» se andar descalso como o meu avo ou ter 100 pares de sapatos!
» se sair de barrancos e ir para onde me der na gana, ou não poder sair de Barrancos porque não tinha como sair!
» se ter a possibilidade de estudar como o meu amigo ou porq não nasci com o c... virado pra lua, sou obrigado a fazer o q muitos não querem!
» se andamos uns de carro e outros de "alpargata"!
» se estávamos tão bem antigamente, porq conho o mundo "evolui-o" desta forma!!!!
Cumprimentos!!!...

Jacinto Saramago disse...

Sem o querer, os comentaristas anónimos de cima, o "saudosista", primeiro, e o "modernista", depois, fizeram aqui uma espécie de análise swot da situação local. O saudosista, pela parte das "fraquezas" e o modernista, escolheu as "forças". Para completar, só faltam agora dois comentaristas, que espero não sejam anónimos, para descrever as "oportunidades" e as "ameaças".
Contudo, na síntese, ambos têm razão.

Um abç.