terça-feira, 31 de dezembro de 2013

O que acontece quando só há um(a) médico(a) num centro de Saúde (no caso Barrancos)?

O centro de Saúde de Barrancos tem estado sem assistência médica desde o passado dia 20, correspondentes ao período de férias da médica residente (drª Patrícia Vilella).
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Nestes 11 dias, a Unidade Local de Saúde do Baixo Alentejo (ULSBA), gestora dos centros de saúde, conseguiu deslocar de Moura um clínico geral que esteve em Barrancos na passada quinta-feira, para "atendimentos de emergência". 
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Na falta de resposta do serviço de saúde local e da ULSBA, os barranquenhos que têm adoecido nos dias úteis têm recorrido aos médicos do centro de salud de Encinasola, evitando desta forma ter de "passar o dia" nas urgências do centro de saúde de Moura ou do hospital de Beja. Aos fins-de-semana, o Dr. Francisco Alcayde tem conseguido atender todas as solicitações, tendo observado mais de 30 doentes no passado sábado/domingo (dias 28-29).
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Entretanto, a situação do atendimento médico em Barrancos fica normalizada hoje a partir 8h30, em vésperas de fim-de-ano e com tolerância de ponto dos serviços do Estado, a partir da 13 horas.
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Sala de espera do CS de Barrancos. Foto: daqui

2 comentários:

Anónimo disse...

Falta de médico? Não acredito! Com 5 médicos que tinham para Barrancos, se faltar um temos sempre mais outros 4 para nos atender! Nem sequer vejo a necessidade de ir a Encinasola, onde alguns médicos se têm recusado a ver os doentes de Barrancos!
M.E.

romcadur disse...

As urgências médicas não acontecem quando estes senhores querem, nem mesmo quando os médicos querem.
Os gestores dos centros de saúde deveria calhar, passo a maldade, que um familiar deles ou eles vivessem nos distantes CS, tivessem urgência necessidade de atendimento médico a 50 Km de iam distância e só assim sofreriam na carne e recolher a experiência dessas necessidades.

O atendimento médico é idual para todos.